terça-feira, 3 de abril de 2012

A arte imita a vida ou a vida imita a arte?



Você pode pensar que não conhece arte, que não convive com objetos artísticos, mas estamos todas e todos muito próximos da arte. A arte faz parte de nosso dia-a-dia e necessitamos dela como forma especial de compreensão e de conhecimento do mundo que nos cerca, das outras pessoas, das outras culturas, de nós mesmos, de nossas emoções, de nossos medos, de nossas esperanças, de nossos desejos, de nossas possibilidades... A arte pode ser considerada “a linguagem da vida”.

         Para usufruir daquilo que a arte proporciona, tanto quando produzimos como quando apreciamos, desenvolvemos habilidades relacionadas à observação, atenção, memória, análise, síntese, orientação espacial, sentido de dimensão, e aos pensamentos lógico e criativo.
Em nossa escola, uma exposição de quadros famosos de pintores conhecidos mundialmente tem atraído a atenção de toda a comunidade escolar e dos visitantes. Professoras e professores estão fazendo “visitas coletivas” à exposição, com suas alunas e seus alunos, a fim de despertar a sensibilidade para a leitura e a valorização dessas obras, provocar a reflexão e a admiração, proporcionar prazer e emoção. Os quadros fazem parte de uma coleção da Revista Caras intitulada “As Obras Mais Valiosas do Mundo”, na qual figura clássicos como Mona Lisa de Leonardo da Vinci, Guernica de Picasso, obras de Rembrandt, Veermeer, Monet, entre outros renomados artistas.
“Um aspecto interessante dessa exposição permanente são as visitas de pessoas – crianças e adultos – que teriam pouco acesso à produção artística e cultural desse porte”, considera o professor Otávio Henrique Braz de Oliveira, diretor da escola. Os adultos que frequentam a escola – pais, mães, responsáveis, funcionários e outros – sempre dão uma paradinha pelos corredores e apreciam um pouco as obras, sendo que muitas dessas pessoas puderam percebê-las pela primeira vez. O diretor destaca, também, a importância de se propiciar às crianças oportunidades de contato com as criações de grande renome cultural: “As crianças só podem dizer que não gostam desse tipo de arte depois que tiverem a chance de conhecê-la. Do contrário, pode-se dizer que seu gosto e fruição artísticas não são fruto de escolha”, pondera o professor.









Essas obras expressam um pensamento, uma visão do mundo e podem provocar uma forma de inquietação no observador, uma sensação especial, uma vontade de contemplar, uma admiração emocionada ou uma comunicação com a sensibilidade do artista. Em algumas turmas, alunas e alunos vivenciam experiências de discussão, reprodução e releitura das obras de arte expostas. Dessa forma, têm acesso à experiência estética, que é o conjunto de sensações provocadas pela produção e pela apreciação artística.
         E então, que tal fazer-nos uma visitinha e conhecer nossa exposição? É só percorrer o pátio interno da escola, pois ela ocupa todas as paredes que o circundam. É impossível não olhar para os lados e deixar-se afetar pelas criações mais valiosas do mundo! Ah! Não se preocupe! Todas elas estão acompanhadas de uma pequena contextualização da obra e do autor, caso você ainda não conheça.  Sinta-as e sinta-se muito bem-vindo!

“A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade”.
Pablo Picasso

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